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terça-feira, 19 de julho de 2011

A presidenta foi estudanta?

Como será o futuro da nossa comunicação e expressão? E ainda querem acabar com a norma culta. Ao invés de progredirmos neste aspecto, estamos regredindo a partir do momento que aceitamos ao aluno, de qualquer idade, a não ampliar o seu vocabulário e a sua forma de se expressar, aceitando-a, com o argumento de que ele conseguiu se comunicar, e correndo o risco de ser preconceituoso. Eu recebi este argumento há muito tempo atrás, quando comecei a aprender outro idioma em uma escola estadual, e que o importante era você falar as palavras chaves para ser compreendida. Aceitei. Mas seguir esta linha de pensamento no nosso idioma, em nossa língua materna, não dá, não aceito. A educação mudou bastante desde a época do império (não o ideal), a comunicação cresceu muito, os meios de comunicação se ampliaram e as pessoas também. E com tudo isso acontecendo, eu vou aceitar a pessoa falar "Nóis vimo os pexe", simplesmente Não Dá. Isso para mim, é uma estagnação do ser humano, em não querer se melhorar como pessoa, fruto de um governo que o incentiva a "ficar encostado no muro", só esperando alguém passar para ganhar uns trocados. NÓS PODEMOS SER MELHORES E DEVEMOS.
Cristiane Moura
Psicopedagoga





No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionarem à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.

Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Diz-se: capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".

Miriam Rita Moro Mine - Universidade Federal do Paraná. 

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