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sábado, 16 de abril de 2011

Adolescentes com comportamentos anti-sociais tem cérebros diferentes


Um estudo recente, publicado no American Journal of Psychiatry, mostrou que adolescentes com comportamentos agressivos e anti-sociais,  associados ao diagnóstico de Perturbação de Condutatêm alterações cerebrais que podem ajudar a clarificar o que se passa com eles.
Perturbação de Conduta é uma doença psiquiátrica caracterizada por níveis acima da normalidade de comportamentos agressivos e anti-sociais (ex: roubar, bater, intimidar, magoar os outros, incumprimento sistemático de regras). É mais comum em rapazes, podendo iniciar-se na infância ou na adolescência, sendo estimado que ocorra em 5 em cada 100 adolescentes. Pessoas com esta perturbação têm maior risco de desenvolver problemas de saúde fisíca e mental, assim como problemas com a justiça.
Estes investigadores estudaram cérebros de adolescentes através de Ressonância Magnética, tendo verificado que a amigdala e a insula (regiões cerebrais ligadas à compreensão das emoções e do sofrimento dos outros) são significativamente menores em adolescentes com perturbação de conduta.
Esta diferença na capacidade cerebral pode ser “causa” ou “consequência” sendo necessário aprofundar mais o assunto. No entanto fica claro que adolescentes com este tipo de Perturbação necessitam de apoio especial, sobretudo no que toca a serem ajudados “a ver o lado do outro”.
Para saber mais:

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